Ontem foi um dia bem atípico... visto que quase meio da semana e eu voltando da Cidade Imperial e não pegando engarrafamento. Sono dos infernos e eu tendo que ser fiscal de prova de marmanjos de ensino médio. Se colaram, o fizeram muito bem. Ou não tão bem assim, afinal eu não estava muito lá pra hora do Brasil. Mas com a quantidade de provas em branco, algo me diz que não colaram não.
Enfim.
Não é esse o ponto. Isso aqui não é Dipirona pra eu contar as minhas mazelas diárias. Que nem tenho tido tempo de passar pro papel. Ou pro pc, sei lá.
O caso é que ontem depois do trampo, fui encontrar com uma guria fofa demais que foi minha estagiária e hoje já considero uma amiga que posso contar. Não sou muito dada a palavra amiga e outros sinônimos para descrever qualquer um que conheço ali na esquina. Não é à toa que tenho tão poucos amigos - a diferença é que realmente sei que são meus amigos e não alguém que vai contar meus problemas, alegrias e tristezas na primeira roda de bar por falta de assunto melhor. Meus amigos vão além de simples desabafos e conselhos.
Então.
Mas não era isso também.
O caso é que realmente me dei conta conversando com ela que não tenho muita certeza do que quero. Sei muito bem o que não quero e isso já é muito bom, eu sei. O mais interessante é que o que eu sei muito bem que não quero é o que todos esperam que eu queira. Complexo, né mesmo? Pois é. Concordo. Acho que passo uma imagem tão segura aos demais, tão "ela sabe o que quer e vai lá pegar" ou então "está no caminho certo" que ninguém pensa que eu posso estar tão ou mais perdida do que muita gente por aí. O que sei muito bem é que aos 20 anos eu segui certos caminhos por conhecer opções - então, não era "não saber o que fazer". Era simplesmente não ter pra onde fugir. Agora, aos 30, o leque se abre. Já sei que se cair, não morro. Que se sangrar, dói mas sara. Que não, eu não sou de porcelana como muitos acreditavam e defendiam. E sim, eu sou muito capaz de fazer as minhas próprias análises e usar a minha própria voz.
Porque não é fácil - porque afronta muita gente. Afronta muito comodismo. Afronta quem acha que te conhece. Afronta quem não tem coragem de jogar tudo pro alto. E imagina alguém que não chama qualquer um de amigo, que faz questão de manter cada qual no seu lugar, querendo afrontar deus e o mundo... Pois é.
Mas o que não mata, fortalece.
Meu mantra.
Enfim.
Não é esse o ponto. Isso aqui não é Dipirona pra eu contar as minhas mazelas diárias. Que nem tenho tido tempo de passar pro papel. Ou pro pc, sei lá.
O caso é que ontem depois do trampo, fui encontrar com uma guria fofa demais que foi minha estagiária e hoje já considero uma amiga que posso contar. Não sou muito dada a palavra amiga e outros sinônimos para descrever qualquer um que conheço ali na esquina. Não é à toa que tenho tão poucos amigos - a diferença é que realmente sei que são meus amigos e não alguém que vai contar meus problemas, alegrias e tristezas na primeira roda de bar por falta de assunto melhor. Meus amigos vão além de simples desabafos e conselhos.
Então.
Mas não era isso também.
O caso é que realmente me dei conta conversando com ela que não tenho muita certeza do que quero. Sei muito bem o que não quero e isso já é muito bom, eu sei. O mais interessante é que o que eu sei muito bem que não quero é o que todos esperam que eu queira. Complexo, né mesmo? Pois é. Concordo. Acho que passo uma imagem tão segura aos demais, tão "ela sabe o que quer e vai lá pegar" ou então "está no caminho certo" que ninguém pensa que eu posso estar tão ou mais perdida do que muita gente por aí. O que sei muito bem é que aos 20 anos eu segui certos caminhos por conhecer opções - então, não era "não saber o que fazer". Era simplesmente não ter pra onde fugir. Agora, aos 30, o leque se abre. Já sei que se cair, não morro. Que se sangrar, dói mas sara. Que não, eu não sou de porcelana como muitos acreditavam e defendiam. E sim, eu sou muito capaz de fazer as minhas próprias análises e usar a minha própria voz.
Porque não é fácil - porque afronta muita gente. Afronta muito comodismo. Afronta quem acha que te conhece. Afronta quem não tem coragem de jogar tudo pro alto. E imagina alguém que não chama qualquer um de amigo, que faz questão de manter cada qual no seu lugar, querendo afrontar deus e o mundo... Pois é.
Mas o que não mata, fortalece.
Meu mantra.
Só tenho tempo pras manchetes no metrô
E o que acontece na novela
Alguém me conta no corredor
Escolho os filmes que eu não vejo no elevador
Pelas estrelas que eu encontro
Na crítica do leitor
Eu tenho pressa
E tanta coisa me interessa
Mas nada tanto assim
Eu tenho pressa
E tanta coisa me interessa
Mas nada tanto assim
Só me concentro em apostilas
Coisa tão normal
Leio os roteiros de viagem
Enquanto rola o comercial
Conheço quase o mundo inteiro por cartão postal
Eu sei de quase tudo um pouco e quase tudo mal
Eu tenho pressa
E tanta coisa me interessa
Mas nada tanto assim
Eu tenho pressa
E tanta coisa me interessa
3 comentários:
As vezes fico chocada com a gente sabe, pouco nos falamos, mas tem uma sintonia estranha...rs
Hj de manhã estava pensando nessa núsica e pensando no qto ela é a minha cara!!!rsrsrs
Saudades!
Beijossss
Menina, tá na hora de voltar pra nossa dor de cabeça diária. Isso aqui tá perdendo a sutileza (hi hi hi).
A coisa aqui tá feia, feíssima. O que hei de fazer?
Bjão, amiga.
Finalmente encontrei o blog que eu estava procurando!
Parabéns o seu blog é ótimo, vou visita-lo sempre :D
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