Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar
E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos
Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização
Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você
Uma das coisas que mais gosto dessa música é a palavra "escafandristas". Tenho quase certeza que é por não conseguir pronunciá-la numa velocidade normal - sempre embola na língua e faz quem estiver em volta achar que eu tenho problemas sérios de fala. Bem, fiz fono por 2 anos, não tenho mais problemas graves. Mas algumas limitações ficaram, como se vê.
Além da palavra impronunciável, a parte "Não se afobe, não/ Que nada é pra já" é algo que me repito muito. Porque eu sou o aquela que sempre quero tudo para ontem. Não há lugar para a palavra "Paciência" no meu vocabulário. E, sim, isso é algo que tenho trabalhado. Tentado. É, quase nunca conseguido. Enfim. Passo bem longe da perfeição e não escondo isso.
E sim, falar em paciência me leva a outra música que paro o mundo para escutar:
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não pára
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar
E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos
Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização
Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você
Uma das coisas que mais gosto dessa música é a palavra "escafandristas". Tenho quase certeza que é por não conseguir pronunciá-la numa velocidade normal - sempre embola na língua e faz quem estiver em volta achar que eu tenho problemas sérios de fala. Bem, fiz fono por 2 anos, não tenho mais problemas graves. Mas algumas limitações ficaram, como se vê.
Além da palavra impronunciável, a parte "Não se afobe, não/ Que nada é pra já" é algo que me repito muito. Porque eu sou o aquela que sempre quero tudo para ontem. Não há lugar para a palavra "Paciência" no meu vocabulário. E, sim, isso é algo que tenho trabalhado. Tentado. É, quase nunca conseguido. Enfim. Passo bem longe da perfeição e não escondo isso.
E sim, falar em paciência me leva a outra música que paro o mundo para escutar:
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não pára
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei,a vida não pára...
Porque é isso mesmo... Por vezes eu finjo ter paciência porque sei que a vida não pára e eu não sei mesmo se tenho algum tempo a perder. E preciso realmente ter paciência para entender que tudo tem seu tempo, que tudo acontece quando tem que acontecer. Porém (porque sempre há um porém...) eu não posso simplesmente sentar e esperar. "A vida é tão rara..." Na acepção do português temos "que não é comum, vulgar; que poucas vezes se encontra, se vê ", entre outros. Porém, toda vez que penso "A vida é tão rara" me remeto ao espanhol (minha língua materna em diversos sentidos) para pensar que sim, a vida é absurdamente estranha.
E me falta paciência.
Já disse isso, não é mesmo?
Pois é.
Preciso aceitar meus defeitos para começar a mudá-los.
Hoje em dia não tapo mais o sol com a peneira. Não é mais fácil, tampouco menos doloroso. Mas é mais digno e honesto, sobretudo comigo mesma.
5 comentários:
Seu post falou um pouco do que eu tinha falado tb.
Dificil ter paciencia, esperar o tempo certo etc, né?
Eu sou imediatista. Quero e quero agora!
Mas as coisas não acontcem assim né?
=/
E eu adooooro "nao se afobe nao que nada é para já", parece que me reconforta, sei lá.
E a outra musica, ql que é?
O.o
bom fds!
;****
ai... postei com outro perfil
=/
esse blog novo é pra comemorar meu um ano de blog, reuni todos os meus posts.
mas ainda ta em off
=X
uahuahuahuhahau
Pois tens razão:
nada é pra já
Primeira visita minha aqui.
Vejo que estamos lidando com momentos parecidíssimos.
Paciência pra gente.
Beijocas.
Paciência? que isso?
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