Será que o que você escolheu é realmente o que você quer?

{o nascimento de uma alma é coisa demorada,

não é partido ou jazz em que se improvise,

não é casa moldada, laje que suba fácil.

A natureza da gente não tem disse me disse}

A pergunta que abre o post me ronda já faz algum tempo. Não foi algo premetidato. Foi, simplesmente, o rumo que as coisas tomaram. Porque a vida não é algo que se pense nos mínimos detalhes. Pelo menos, não a minha. Realmente, descubro as coisas que não quero. Coisas que eu acreditava que eram certas, queridas, destino, hoje em dia me deprimem, me reprimem, me entristecem. Não que deixei de querê-las. Não que as veja como algo errado. Não que não goste mais, que me causem asco. Simplesmente, não são mais as minhas escolhas, não as vejo mais como meu caminho, minha querência. Acho que são uma página, somente algo que já vivi.

E ontem tive absoluta certeza disso. Porque o que eu queria mesmo era fugir, sair de onde estava, não era mais Eu. Não queria ter que passar por. E, por mais incrível que pareça, eu queria. Queria estar, queria provar, queria seguir. Mostra o quão isso é complicado, como é mais do que simplesmente dizer "não", virar às costas e seguir outra estrada. É olhar, pensar, analisar, refletir. Coisas demais para uma sagitariana só.