terça-feira, 5 de agosto de 2008

Ninguém é obrigado a gostar de ninguém.
Queria, também, que ninguém fosse obrigado a conviver com alguém do qual não gostasse. Pois é, mas nem tudo é possível nessa vida.

Mas quando você não gosta de alguém e tem que ficar com essa pessoa por perto, acho que deve rolar, no mínimo, uma civilidade. Não é que tenha que perguntar como vai a família, como está a vida, se já pagou as contas do mês. Acho que simplesmente um bom dia/ boa tarde/ boa noite é mais do que o suficiente. Quando você dá de cara com o ser insuportável. Não que tenha que procurá-lo para falar essas coisas.

O que não acho nem um pouco saudável para o estômago é odiar tal pessoa, conseguir não dar de cara com ela todos os santos dias e, mesmo assim, ficar procurando saber do que faz, como está, com o que gasta. Se casou, se foi largada pela namorada, se conseguiu a promoção no emprego e ainda usar como argumentação "ela faz a mesma coisa com relação a minha pessoa". Que maturidade, não é mesmo?

Eu sei que o esporte nacional é a fofoca. É só ver os sites e revistas sobre isso. Mas não acho que aqui, no meu mundo real, esse seja o caminho mais sábio. Não mesmo.

Por isso eu fico aqui.
No meu cantinho.
Bem quietinha na janela vendo a banda passar.

3 comentários:

Katia De Carli disse...

Taí, gostei como vc colocou as coisas. Penso igualzinho. Mas sabe que ainda me incomoda quando fico sabendo que alguém não gosta de mim, fico me perguntando: que foiu que eu fiz? e às vezes não encontro motivo...
Não deveria ser assim porque tb não gosto de um monte de gente que nunca me fez nada...
Só mesmo a reencarnação para explicar. Enquanto isso, vamos levando!
besos

ana. disse...

Me identifiquei tanto tanto com o seu perfil.

Mafê Probst disse...

"faça o que eu digo, não faça o que eu faço".

Concordo com o que tu diz, mas...


Delírio Niilista: falso sentimento de que o mundo, as outras pessoas ou a própria pessoa não existem