Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar
E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos
Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização
Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você
Queria coisas simples,
Daquelas que deciframos só ao olhar.
Por vezes.
Só para fingir que não sou eu, Que sou aquela que sorri só por sorrir.
Simplesmente o dia.
Somente palavras.
Para que o sol me aquecesse
Ser quem sou e ver-me como vejo
Por vezes.
Fazer com que o dia fosseSimplesmente o dia.
Por vezes.
Que as palavras fossemSomente palavras.
Por vezes.
Que a tristeza se fossePara que o sol me aquecesse
Por vezes.
Ai, como me é difícilSer quem sou e ver-me como vejo
Por vezes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário