quarta-feira, 18 de maio de 2011

 

Ela imagina flores
Com cores que não existem em nenhum jardim
Tem amigos imaginários
Que pra toda pergunta
Respondem sim

Tem olhos que contam segredos
E medos que ninguém quer revelar
Um mar de rosas imperfeito
Que parte ao meio pra ela atravessar

Ela olha o céu encoberto
E acha graça em tudo que não pode ver
Imagens lentamente derretem
Prometem coisas que ela sabe que nunca vai ser

Ela é leve como o ar
Foi embora e não voltou
Como você e todo o mundo
Eu também finjo que eu sei
Quem eu sou

Ela começa a flutuar
As pessoas passam, olham e não veem
A cor do céu começa a mudar
Eu não entendo como os outros não percebem também

Ela é leve como o ar
Foi embora e não voltou
Como você e todo o mundo
Eu também finjo que eu sei
Quem eu sou

As regras já não valem mais
Diga adeus a sua paz
Não é bom, não é ruim
Simplesmente é assim

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Delírio Niilista: falso sentimento de que o mundo, as outras pessoas ou a própria pessoa não existem