domingo, 1 de junho de 2008

{dessas coisas que vêm não sabemos de onde}

Porque há aqueles dias nos quais você está muito bem. A vida não está lá aquela maravilha, você não ganhou na mega-sena e o seu chefe te torra a paciência. Mas não é um problema intrasponível e tampouco você está no meio da TPM pra pensar que essas coisas só acontecem com você em todo o universo.
Está tudo bem... Até que, do nada, uma nuvem se apodera de você, de tudo que está em volta, dos seus pensamentos e da sua alma. Não sabe explicar muito bem o que trouxe tal sensação, o que te causa esse bochorno, mas é algo incômodo, que não te deixa ver além da porta. E você pensa no que não deve, lembra do que já esqueceu e quando percebe já está sem ar, com as mãos tremendo e querendo voltar no tempo e recomeçar tudo de novo, achando que tudo pode ser diferente.

Nessas horas, busco pela minha lucidez extrema - porque ela é absurdamente racional - para avaliar que não há como mudar o que já passou, que tudo aconteceu como tinha que acontecer e o que está enterrado, enterrado deve ficar.

Mas 10 minutos depois tudo já voltou aos eixos. Já é o que deveria ser novamente e a vida segue o seu rumo imperfeito.

Entretanto, eu sei muito bem que não adianta, que não há o que fazer, visto que esses "túneis de tempo", esses "buracos temporais", não estão sob o meu controle, não fazem parte do meu show. Eu só os vivos, os sinto...



So while I'm turning in my sheets
And once again, I cannot sleep
Walk out the door and up the street
Look at the stars beneath my feet
Remember rights that I did wrong
So here I go

Hello, hello

There is no place I cannot go
My mind is muddy but
My heart is heavy, does it show
I lose the track that loses me
So here I go

And so I sent some men to fight,
And one came back at dead of night,
said "Have you seen my enemy?"
said "he looked just like me"
So I set out to cut myself
And here I go

I'm not calling for a second chance,
I'm screaming at the top of my voice,
Give me reason, but don't give me choice,
Cos I'll just make the same mistake again,

And maybe someday we will meet
And maybe talk and not just speak
Don't buy the promises 'cause
There are no promises I keep,
and my reflection troubles me
so here I go

I'm not calling for a second chance,
I'm screaming at the top of my voice,
Give me reason, but don't give me choice,
Cos I'll just make the same mistake again

So while I'm turning in my sheets
And once again, I cannot sleep
Walk out the door and up the street
Look at the stars
Look at the stars,falling down,
And I wonder where did I go wrong

Um comentário:

Candy disse...

Eiii
tava sentindo sua falta, viu?
anda mto ocupada é?

Eu tava falando sobre esse tipo de sentimento que vem nao sei de onde e vai embora sabe Deus pr´onde tb!

Boa semanaaaa
;*****


Delírio Niilista: falso sentimento de que o mundo, as outras pessoas ou a própria pessoa não existem