Quando queremos muito.

E cá estou.

Onde fui mesmo?

Ali, fazer o que uma (várias) vez(es) disse que não faria.

Pois é.

Não sei se gosto ou desgosto desse meu lado de mudar de idéia, de pensamento, de teoria. Acho, por vezes, que é muito bom - no caso em questão, foi efetivamente muito bom. ... eehhh... não consigo me lembrar de algum caso que seja ruim não mudar... mas eles existem, estou segura!

Mas então que eu não fico pensando nos problemas, nas barreiras. Tenho ódio da frase "estou muito preocupado com você"... "estou com medo". Odeio porque são frases assim que nos embarreiram, nos param, nos seguram. Não nos deixam crescer.

Não, eu não finjo que os problemas não existem. Eles estão lá, eu sei. Porém não dramatizo. Eu sigo. Eu me viro. Se sofro? Sofro, mas aguento. Se dói? Dói, mas eu aguento. Não vou jogar responsabilidades em cima de terceiros. Não adianta. Não vou me fazer de vítima. Também não adianta.

Eu sei que 99% do que acontece em nossas vidas são reflexo de nossas escolhas. Eu sei disso. Não reclamo mais a minha sorte, meu buraco, minhas dores. Sou a principal responsável por elas.

Mas também me vanglorio de minhas alegrias, vitórias e conquistas. Também sou a principal responsável por elas.

Tenho medo de pessoas que defendem que o mundo está contra elas, que nada dá certo com elas por causa do... mundo.

Porque se queremos muito alguma coisa, se nos planejamos para ter tal coisa, nada fica nos nossos caminhos. Agora... o que é o querer? Tem gente que pensa que é a força mental, é ficar falando mantras, orando em templos, preenchendo cheques que vêm em livros... Querer, para mim, é verbo de movimento. Você tem que ir, correr, buscar. Para mim é tudo sinônimo, tudo está relacionado. Querer é mover, é fazer acontecer.

E quando eu realmente quero muito alguma coisa... Ela vem até mim.